Teu derradeiro olhar foi desencanto.
Há muito que eu não sofro, calmamente,
O momento final tão sem espanto.
O meu hábito de última semente.
Quantas messes perdi na minha frente?
Não sei. Nem sei quem sabe este meu canto.
Corre o tempo num tempo diferente
E o fim sempre me resta em acalanto.
Teu derradeiro olhar, nem tu soubeste
Quão derradeiro foi! Fim de Istambul
E fim que leva o fim como um “Far West”.
Eu deixo, uma vez mais, o Norte e o Sul.
Minha roupagem, hoje, se reveste
De novo encanto, por espaço azul.