“E, no olhar de sargaços, fui espelho.
Sargaços deram cor a teu olhar,
Que o sangue quando corre pelo mar
É verde amarelado e não vermelho.
Por que não despertei sem te acordar?
Estrelas despencaram do céu velho
Refletindo nas águas que eu espelho
A distância jasmim de teu olhar.
Por que foi que perdi-me no interlúdio?
Ultrapassei o encanto de teus braços
Sem nunca receber qualquer repúdio
Não foi, por certo, a névoa nos espaços?
Mas se foi, por que causa meu prelúdio
Teus olhos coloriu cor de sargaços?…”