Mansamente, um soneto eu te componho,
Lembrando-te, na bruma do passado,
Inda sentindo, assim desconsolado
O teu constante olhar, doce e tristonho.
Há muito tempo que não tinha um sonho
E. mesmo quando o tinha deformado
Eu o vivia e não como a teu lado,
Com quem, pela memória, eu o deponho.
Tal teu símbolo anel, feito de jade,
Que as almas entrelaça na afeição
Para depois guardá-las, por saudade,
Assim, com meu soneto, esta ilusão
Unida se transforma, em suavidade,
Consumindo, no meu, teu coração.